(para assistirem ao live do dia 21 de Junho podem clicar neste link)
A Organização Mundial de Saúde refere-se à sexualidade como o carinho, o toque, o afeto, o amor e a intimidade. Influencia todo o nosso ser, física e psicologicamente.

Vem a gravidez…
E, com ela, várias consequências que muitas de nós até esperamos mas não estamos, de todo, preparadas: ora damos conosco a rir desalmadamente, ora a chorar compulsivamente. Além disso, uma das principais queixas do casal grávido prende-se com a frequência reduzida da atividade sexual ou com a diminuição da líbido da mulher. Há mesmo casais que, depois do teste positivo, deixam de conseguir envolver-se sexualmente e, por trás disso, estão vários fatores associados, nomeadamente: o medo de magoar o bebé (mais relacionado com o homem), o medo de abortar (sobretudo na mulher), a dor e/ou desconforto no ato sexual e as dificuldades nas posições sexuais (associado ao 3º trimestre da gravidez).
Isto pode parecer simples, mas em muitas mulheres grávidas é o suficiente para levar a problemas psicológicos relacionados com a auto-imagem: a gravidez pode ser encarada por muitas como um estado de graça e de beleza corporal, mas para outras é sinónimo de alterações corporais que as fazem sentirem-se menos bonitas e atraentes. É aqui que muitas mulheres colocam em causa a própria relação conjugal.

O bebé nasce…
Depois de ultrapassado o tempo preconizado e a consulta de pós-parto com o médico responsável, é “dada luz verde” ao casal para iniciar atividade sexual, quando ambos se sentirem preparados para tal. Neste momento, para muitos casais surgem entraves à atividade sexual: a dor inerente à maior sensibilidade do tecido vaginal no pós-parto de um parto via vaginal ou ao desconforto abdominal decorrente de uma cesariana; o cansaço e a pouca disponibilidade devido à exigência de todos os cuidados necessários ao bebé.
Seja na gravidez ou no pós-parto, várias são as questões que surgem e, por esse motivo, quer o live, quer este artigo pretendem elucidar quem está desse lado 🙂
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1. Gravidez: pouco desejo sexual na mulher e diminuição acentuada da lubrificação.
Este é um dos principais problemas apontados pelo casal grávido, sobretudo pela mulher, aquela que, estando grávida e provida de um conjunto de hormonas vê, muitas vezes, o seu desejo sexual diminuido ou praticamente nulo, assim como uma diminuição acentuada na lubrificação vaginal.
Que sugestões?
Primeiramente, a importância do diálogo entre o casal. É fulcral, homem e mulher conhecerem os gostos pessoais um do outro e procurarem inovar no campo sexual: Uns momentos românticos, jogos e brinquedos sexuais, uns bons preliminares e o sexo oral são alternativas que podem ser colocadas em cima da mesa.
2. Gravidez: Incapacidade do casal para ter relações sexuais
Perceber o que motiva esse problema:
É psicológico? “tenho medo de magoar o bebé”, “tenho medo de abortar”.
É físico? Diminuição da lubrificação, desconforto.
Que sugestões?
- DESMISTIFICAR MEDOS
- O pénis não vai tocar no bebé. O bebé está devidamente protegido no útero materno e o pénis não alcança nunca o local onde se encontra o bebé;
- Se não há contraindicação para a relação sexual, não há razão para ter medo de aborto, mas é importante que este assunto e os medos sejam expostos ao profissional de saúde que segue o bebé.
- ULTRAPASSAR AS DIFICULDADES NA LUBRIFICAÇÃO: utilizar um lubrificante e optar por bons preliminares.

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3. Gravidez: contraindicação para penetração vaginal
A masturbação, o sexo oral e o sexo anal são três opções possíveis em caso de contraindicação na penetração vaginal. Mas atender a uma das principais consequências da gravidez na mulher: o surgimento de hemorróidas, que impossibilitam o sexo anal.
No que concerne à masturbação feminina com recurso a possíveis brinquedos sexuais, desde que não seja contraindicado pelo médico que segue a grávida, podem ser utilizados vários.

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Salientar que é fulcral manter higiene cuidada do brinquedo sexual, das mãos e da vagina, de forma a evitar possíveis infeções na grávida que está mais suscetível às mesmas. Nesta fase, a grávida deve ter particular atenção à sua higiene íntima, utilizando produto à base de pH neutro.

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No homem, se impossibilitada a penetração vaginal e, eventualmente a penetração anal, pode ser alternativa a masturbação com recurso a brinquedos sexuais e, neste campo, é para ser um objeto adequado ao gosto pessoal de cada homem.
5. Pós-parto: Desconforto sexual depois do parto vaginal – quando melhora?
Depende de mulher para mulher: teve episiorrafia ou laceração? Em caso positivo, os tecidos tornam-se mais finos o que causa desconforto vaginal. Mas à medida que o tempo passa vai melhorando. O segredo, como diz a enfermeira Sara, é não desistir e persistir com muito diálogo, calma e compreensão no casal.
4. Pós-parto: 6 meses após o parto e ausência de desejo e prazer sexual, mesmo com recurso a lubrificante
O psicológico e o cansaço podem estar a interferir. Toda a ansiedade de cuidar do bebé.
- Ponderar deixar o bebé com alguém aos poucos de forma a permitir ao casal ter momentos a dois;
- Partilhar as tarefas domésticas entre o casal, de forma a aproveitaram os momentos em que o bebé dorme para namorar.
Neste tema em particular, é importante haver muito diálogo, muita compreensão, partilha e entreajuda no casal. Não terem medo de conversar sobre os seus medos e desejos que, afinal de contas, são comuns a tantos outros casais!
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